Espionagem

Asseclas

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

our coffee is gonna come...

O submarino já lançou o periscópio e investiga o continente. O sonar também foi acionado. A água do café já está fervendo e talvez não abortemos a missão antes do chá das cinco.

Fritizing Crumble, lança seu olhar por sobre a montanha e ainda tarda a chegar. Sua empreitada entre as orelhas dos livros de sua estante ainda se estende. A galopada ainda terá quilometros de areia fumegante.

Escondidos atrás de cactos do deserto, observando e aguardando o fim da jornada: os Three Dwarves. Sua visão espreita sorrateiramente a poeira que se eleva no horizonte árido, logo atrás do cavalo alado do bandoleiro Crumble.

Só lhes resta afinar suas flautas com o som da luz das gotas de orvalho.

O submarino avança sob a superfície, hélices em giros contínuos.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

vamos passar um café

Tudo bem, o açúcar tá em falta, mas logo logo a gente completa a lata e vamos passar um café. O cubo de JJ Buz está ficando pronto para novas incursões do submarino. Muito em breve o café será servido em doses cavalares aos sedentos por um trago de cafeína.

Fritizing Crumble estará por vir?

Aguardem os próximos capítulos...

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

meses sem café

O submarino afundou. Que bom que não é um barco. Podendo voar submerso a esperança de voltar é concreta como as algas e os tentáculos que nos emperram as hélices.

E a Cafeína Blues Band anda apagada, banda pobre, sem cash. Raríssimos fãs familiares (meu irmão tem vergonha de divulgar o vídeo no orkut, mundo muderno da porra).

O almirante Brigadeiro Motta e os intrépidos infantes fuzileiros musicais não mais subiram em tapetes voadores. Prelúdio de um fim daquilo que nem mesmo começou? Até este blog anda parado e se arrastando, ando escrevendo apenas para mim como uma terapia tola de manter as palavras e o cérebro em sintonia. Os dedos ainda tentam calos no baixo desligado.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

citando a letra de um blues protegido por um wayfarer sem chapéu

Andei fumando uns cigarros e cogitando a possibilidade de integrar um wayfarer ao meu estilo. Isso tudo me levou a reler alguns parágrafos de On The Road, o que me fez pensar também em absorver o Pé na Estrada no original. Dessa maneira eu tentaria captar exatamente o que Kerouac adjetivava à Marylou, a namorada gostosa e estúpida de Moriarty.

Puxa vida! tem séculos que não leio nada. Tenho um parceiro chamado Fritizing Crumble, ele vem há algum tempo prometendo me aplicar em alguns clássicos. Para me salvar mesmo dessa escuridão. Segundo ele, por ser eu ainda um analfabeto perdido das veredas do Grande Sertão. Eu tentei salvá-lo de ser um analfabeto beat mas ele andava ocupado se graduando e não leu Os Vagabundos Iluminados que emprestei. Agora letrado, o safado vem se fartando no Bukowski e coletando idéias absurdas para se tornar um doutor. Uma vez doutor, ele acabará escapando, eu espero, de se tornar escritor para orelhas de livros alheios.

Ainda cogitando sobre experimentar um wayfarer ao espelho e compor um estilo Blues Brothers sem chapéu, sigo com a peleja de decorar os modos gregos, porque sempre me disseram para buscar algo mais. A vida tem algo mais, Arnaldo B. Mutante. E me mantenho nessa linha, mesmo sabendo que o algo a mais é inesgotável, isso por que me ensinaram (quando cursei incompletamente Design Industrial) que less is more.

Ora bolas! Há tempos escrevi uma letra para um blues que não consigo musicar:

enquanto o planeta se contorce
nessas manhãs que ninguém sabe de onde vem
eu pago caro essas noite insones
de pactos sem sangue
que me fazem tão bem

queria ter um barril
quem sabe de rum
quem sabe de pólvora...

e até me bastava um cantil
um terço de rum
dois terços de vodka
sem gelo...

terça-feira, 31 de agosto de 2010

bicicleta


web100, upload feito originalmente por andersonics.
Bicicleta é a palavra perfeita, definitiva.
É uma palavra das mais lindas de ler e falar.
É uma palavra visualmente linda, sonoramente linda e significa uma bicicleta.

Mais fotos do fotógrafo amador Motta aqui.

pise no freio, faça de matogrosso um tim maia, entenda a linha de baixo

Em minhas sondagens internéticas encontrei por aí um programa que estou achando super útil. É um bagulho chamado Best Practice, com ele vc pode alterar os tons das músicas de seus CDs (ou de arquivos MP3 e afins de seu PC) sem alterar a velocidade delas. Mas o mais bacana (e mais útil) é que vc pode também alterar a velocidade da música sem alterar o tom delas. Tem também a ferramenta de fazer loops, assim a parte selecionada fica repetindo até vc conseguir entendê-la ou tenha vontade de ir tomar um drink no buteco da esquina.

Bicho, assim fica bem mais fácil entender algumas linhas de baixo. Ainda mais para aqueles que, como eu, tem dificuldade para perceber direitinho os sons graves na miscelânea da música pronta. Pra facilitar ainda mais, eu resolvo esta questão mudando a equalização da música atenuando os agudos e dando um grauzinho nos graves. Também desligo as caixas laterais do meu sistemazinho de falantes para PC deixando só o "subwooferzim" dele mandando brasa.

Bom, aqui vai o link para quem quiser instalar o Best Practice.

meteoro nitrous drive gs 160 é um cometa

O cubo de J.J. Buzz é mesmo assim
Há alguns dias a Cafeína Blues Band está sem ensaiar, J.J. Buzz não tem um cubo reserva e o meteoro dele está teimando em não gritar em alto em um de seus canais (a saber, o canal drive).

Esse amplificador tem um som bem bacana, é pré-valvulado e tudo. Claro que muitos dizem que a marca não é confiável, nós sabíamos desses boatos. Mas somente com ele poderíamos ter começado em razão de nossas restrições orçamentárias. Ele é que cabia no nosso bolso. Compramos via net, irmãos. Pelo Mercado Livre. Enfim, era o que poderíamos ter depois de muito procurar e calcular.

Nossa expectativa é ter em breve equipamentos mais bacanas e ter sempre algo reserva para eventuais empecilhos como este.

Este cubo é mesmo um meteoro, a duração de seu evento cósmico sonoro é bem rápido. O submarino repousa em águas tranquilas e claras, mas gostamos mesmo é de "muddy waters" (que trocadalho do carilho!).

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

churrasco musical e o tapete voador


Depois (e durante) algumas doses de whisky no coco, a banda subiu no tapete voador estacionado sob um pé de jabuticada e lançou um som bem rock'n'roll para a clássica Rockixe do bom e velho Raul.

O pequeno show foi um plus para o churrasco que aconteceu no HQ do Brigadeiro Motta. Os amigos gostaram e os vizinhos não xingaram.

blindagem contrabaixo - divirta-se

Blindando seu baixo

Há algum tempo eu publiquei no forum de baixistas (Contrabaixo BR) que participo a minha aventura em blindar meu contrabaixo. É uma coisa sensacional o tal do "do it yourself", eu me amarro. Para quem quiser se aventurar também abaixo segue o link para as instruções que postei.

Indico também o forum pra quem se interessa por contrabaixo e afins, é muito sério e serve de grande apoio.

ponto zeroponto zero

Nasce agora, 30 de agosto de 2010 às 12h12min, o espaço para divulgação de informações e ideias variadas, absurdas ou não. Tais ideias girarão em torno de um sistema gravitacional chamado Cafeína Blues Band. Este é o nome de uma banda de blues'n'rock'n'roll nascida de verdade em 17 de março de 2010, no boteco do Zuza em Santana de Cataguases, Minas Gerais.

O comandante deste submarino espacial movido a café e tabaco é o Brigadeiro Motta (baixista, vocalista, fotógrafo, escritor, pintor e bombeiro da banda). O bólide se arrasta tripulado também por J.J. Buzz (guitarra) e Hélio Bazucátt (bateria).

Foi eletrificada a semente.