Parece até mentira, mas no dia primeiro de abril de 2011 a parceira etílica entre Fritizing Crumble e o Brigadeiro Motta rendeu um blues sobre a estrada, cerca de quatro anos depois da primeira e até então única criação da dupla com J.J. Buzz.
A façanha aconteceu no Bar do Zuza, não obstante o som insistente de muita música brega que rolava de tempos em tempos na juke-box-pay-per-music-2-per-R$1 do estabelecimento. Tem cliente que é foda! e a condição lhes dá a desmerecida razão. Mas temos que respeitar, o bar tem sinucão, além da boa companhia de amigos, tira-gosto às pampas e é claro um prego para os momentos desafortunados (não escassos).
Fritizing Crumble anda ocupado com outros projetos pessoais bastante
indocentes e não integra a Cafeína Blues. Mas isso não impede o cara de tomar um café com os amigos. Foi numa dessas que retomaram um pouco do nível criativo de sua época gringa, quando fizeram com J.J. Buzz a canção "The Dharma Dwarves" inspirada em magia psicodélica e em São Thomé das Letras.
Motta e Crumble (mais um violão, um rascunho e uma caneta) entraram em movimento ao cruzar por ondas mentais medianamente
etilizadas e transformaram um script ainda não escrito de Motta em um blues. Sob forte influência beat, a música tem uma letra um tanto fechada mas bem elaborada (pelo menos levando-se em conta o tempo e as controversas controvérsias que as frases demandaram). Os versos pegam carona em um
12-bar blues clássico e devem avançar
on the road.
A confraria 'Cafeína Blues Band e Os Duendes do Dharma' (nome composto dado ao trio original feito em quarteto quando Crumble entra em cena) tem planos de se reunir no
bunker da Cafeína e gravar esse blues (ainda sem nome) depois de devidamente arranjado e solado com o auxilio luxuoso de J.J. Buzz e Hélio Bazucátt. A primeira música que foi grande sucesso em 2007 no Canadá e em um por-do-sol em São Thomé também deverá ser gravada.