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quarta-feira, 6 de abril de 2011

cafeína blues band e os duendes do dharma

Parece até mentira, mas no dia primeiro de abril de 2011 a parceira etílica entre Fritizing Crumble e o Brigadeiro Motta rendeu um blues sobre a estrada, cerca de quatro anos depois da primeira e até então única criação da dupla com J.J. Buzz.

A façanha aconteceu no Bar do Zuza,  não obstante o som insistente de muita música brega que rolava de tempos em tempos na juke-box-pay-per-music-2-per-R$1 do estabelecimento. Tem cliente que é foda! e a condição lhes dá a desmerecida razão. Mas temos que respeitar, o bar tem sinucão, além da boa companhia de amigos, tira-gosto às pampas e é claro um prego para os momentos desafortunados (não escassos).

Fritizing Crumble anda ocupado com outros projetos pessoais bastante indocentes e não integra a Cafeína Blues. Mas isso não impede o cara de tomar um café com os amigos. Foi numa dessas que retomaram um pouco do nível criativo de sua época gringa, quando fizeram com J.J. Buzz a canção "The Dharma Dwarves" inspirada em magia psicodélica e em São Thomé das Letras.

Motta e Crumble (mais um violão, um rascunho e uma caneta) entraram em movimento ao cruzar por ondas mentais medianamente etilizadas e transformaram um script ainda não escrito de Motta em um blues. Sob forte influência beat, a música tem uma letra um tanto fechada mas bem elaborada (pelo menos levando-se em conta o tempo e as controversas controvérsias que as frases demandaram). Os versos pegam carona em um 12-bar blues clássico e devem avançar on the road.

A confraria 'Cafeína Blues Band e Os Duendes do Dharma' (nome composto dado ao trio original feito em quarteto quando Crumble entra em cena) tem planos de se reunir no bunker da Cafeína e gravar esse blues (ainda sem nome) depois de devidamente arranjado e solado com o auxilio luxuoso de J.J. Buzz e Hélio Bazucátt. A primeira música que foi grande sucesso em 2007 no Canadá e em um por-do-sol em São Thomé  também deverá ser gravada.

Um comentário:

  1. play the blues, honey darling! tô infinitamente chapado, o que me dá novamente autoridade pra descobrir novas etilizadas no blog n roll. Motta, meu santo, novas ideias me surgiram, mas nova alcoolizada me impele a expeli-las. reunamo-nos, mas com crises, que elas são importantes. minhas indocências, delirantes, vão de mal a pior, o que é ótimo, porque nossa educação está um lixo. uma guimba inconsequente pra ti! vlw

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